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Review: The Weeknd – Beauty Behind the Madness (2015)

Escrito por Gustavo Bustermann 29 de agosto de 2015
Review: The Weeknd – Beauty Behind the Madness (2015)

“Beauty Behind the Madness” é o passaporte definitivo de Abel Tesfaye para o cenário mainstream.

Em 2015, Abel Tesfaye dominou as paradas e lançou o seu segundo álbum de estúdio, “Beauty Behind the Madness” (2015). Esse disco possui uma mistura atraente de R&B, pop, hip hop, soul e eletrônica. Em algumas momentos você ouve sons de synth-pop e funk dos anos 80, mas em outros de trap e glam rock. De fato, “Beauty Behind the Madness” mostra um lado vulnerável de sua arte; é uma colaboração com Illangelo, Kanye West, Max Martin e Mike Dean. Aqui, Abel nos leva por uma jornada pessoal enquanto fala abertamente sobre como eventos do passado impactaram o seu futuro. Ele não aparece imediatamente como uma típica estrela pop, em vez disso descreve a si mesmo como um introvertido emocional preso por sua dependência química. Temas como estes, além do amor e desgosto, andam de mãos dadas com a produção sombria e melancólica. Ao abraçar uma sensibilidade pop recém-descoberta, Weeknd lançou músicas como “Can’t Feel My Face”. Através desse single, ele conseguiu equilibrar o pop com letras sombrias, em algo que parecia uma típica canção de amor. Sua primeira aparição mainstream aconteceu em “Earned It” da trilha sonora de “Cinquenta Tons de Cinza” (2015) – uma canção de R&B com arranjo exuberante, humor abafado e vocal sensual.

Definida pelo instrumental orquestral, “Earned It” trocou o baixo e o piano por toques de violino e batidas extremamente contundentes. A faixa de abertura, “Real Friends”, apresenta poderosos riffs de guitarra, cordas sintéticas e pesados sintetizadores. Sua dinâmica é particularmente fantástica, principalmente pelo contraste entre as guitarras e cordas orquestrais. The Weekend é liricamente revelador e introspectivo, conforme se abre sobre o quão insustentável ele é: “Mamãe me chamou de destrutivo, disse que eu me arruinaria um dia”. A catarse lírica é impulsionada pela produção estrondosa, utilizando piano e cordas para complementar a melodia e os vocais. “Losers”, com Labrinth, muda completamente de ritmo, pois é um experimento funk que transita pelo electro-house e o dramático glam rock dos anos 80. Inicialmente, há uma instrumentação guiada por riffs de piano, mas posteriormente surgem sintetizadores, metais extravagantes e elementos jazzísticos. Enquanto isso, ambos refletem sobre suas ambições profissionais. Depois do primeiro refrão, a produção baseada no piano é substituída por sons muito mais eletrônicos.

Mas embora possua uma premissa interessante, “Losers” não é tão poderosa ou suficientemente emocional para causar impacto. Produzida pelo Kanye West, “Tell Your Friends” é um número de R&B com emocionantes acordes de piano e riffs de guitarra elétrica – um enorme passo para longe da atmosfera sinistra do “Trilogy” (2012). Aqui, ele proclama: “Eu sou aquele cara com o cabelo / Cantando sobre tomar pílulas, fodendo vadias / Vivendo a vida no limite”. Weeknd usa “Tell Your Friends” para olhar para trás, nos lembrando que ainda é o mesmo diante de toda a fama, embora algumas coisas tenham mudado. O primeiro single, “Often”, é um dos números mais atraentes do repertório. Depois do início sinistro e misterioso, Abel imediatamente expressa sua vontade de sair da solidão. É uma canção claramente sexual – a nítida batida e os sintetizadores são combinados perfeitamente com os vocais. A produção de “The Hills” é grande, hipnótica e exótica, conforme as letras invocam imagens obscuras. Mais uma vez, Weeknd derrete suas letras na instrumentação a fim de criar um ambiente mentalmente escuro. “Quando eu estou fodido, esse é o meu verdadeiro eu”, ele se auto define. Muitas vezes, suas letras servem como brechas para falar de sonhos, sexo, drogas e álcool. 

Depois de se desviar ligeiramente em “Earnet It”, ele voltou com suas reflexões sedutoras através da elegante estética de “The Hills”. Produzida por Illangelo, é um número de R&B alternativo com batidas absolutamente sufocantes. No primeiro segundo, você é imediatamente surpreendido por um riff de guitarra instável, antes dos elementos eletrônicos tecerem o caminho para os vocais. No momento que o refrão chega, você já está totalmente envolvido com a paisagem sonora exuberante. Após o segundo refrão, ele surpreende ao flexionar seus vocais e utilizar com maestria seu incrível falsete – uma de suas marcas registradas. Outra coisa interessante é a forma como sua voz aparece filtrada, distante e nebulosa. Em “Acquainted” – originalmente gravada como “Girls Born in the 90’s” -, existem algumas padrões de bateria tropical e elementos de trap. Estilisticamente, sua escuridão e mau humor são uma boa representação do álbum. “Can’t Feel My Face”, por sua vez, é uma canção de disco e funk com grandes semelhanças a algumas obras do Michael Jackson. Liricamente, permanece dentro da proposta do Abel – girando em torno de drogas, sexo e muitas vezes uma combinação dos dois.

“Eu não posso sentir meu rosto quando eu estou com você, mas eu amo isso”, ele canta comparando a companhia de uma mulher com as drogas. Sua produção é incrível e fornece uma batida diferente de qualquer outra apresentada por ele anteriormente. Tem um apelo pop mainstream perceptível, mas com a típica perspectiva influenciada por seus vícios e vida noturna. Seu ritmo é bastante otimista e combinou perfeitamente com as letras e o baixo funky. O sintetizador oscilante da abertura, a queda no refrão e a guitarra também são complementos notáveis. Em outras palavras, é uma canção irresistivelmente cativante. O desempenho do Abel foi canalizado de forma tão saltitante e energética que ficou em perfeita sintonia com a produção do Max Martin. “Shameless” é uma balada sombria e acústica com um suave alcance vocal. Desta vez, ao invés de se desculpar por seus erros, ele culpa a garota. No entanto, as referências narcóticas distorcem inicialmente essa dedução. Liricamente, é uma das faixas mais preguiçosas do álbum. Além disso, é monótona do ponto de vista instrumental, e só desperta atenção quando a guitarra elétrica é exposta.

“In the Night” é outra canção fortemente influenciada pelo Michael Jackson – um synth-pop com tema pesado de abuso sexual, onde ele revela algo trágico que aconteceu com uma garota na infância (“Ela era jovem e foi forçada a ser uma mulher”). Embora a produção seja energética e dançante, o verdadeiro significado por trás das letras é bastante sombrio. Abel apresenta linhas que mostram que a garota se tornou stripper depois da infância traumática (“Na noite ela está dançando para aliviar a dor”). Musicalmente, “In the Night” utiliza uma sonoridade synth-pop e disco-funk conforme apresenta sintetizadores no mesmo âmbito de produções oitentistas. Outra ponto positivo é o seu frágil e belo registro vocal. “As You Are” abre com sintetizadores deliciosamente melancólicos enquanto apresenta um refrão arejado e belos falsetes. Desta vez, ele se concentra em um relacionamento onde ambos parceiros são infiéis. É outra música que mostra suas atitudes conflitantes em relação ao amor. “Dark Times”, com Ed Sheeran, apresenta riffs de guitarra levemente abafados, além de batidas sutis e graves profundos. No refrão, o britânico relembra dos tempos em que caía sobre velhos hábitos: “Nos meus momentos sombrios, voltando para rua / Fazendo essas promessas que eu não podia cumprir / Só minha mãe poderia me amar como sou”.

As letras são emotivas e profundamente introspectivas. Em seguida, é a vez de Lana Del Rey se juntar a The Weeknd. “Prisoner” possui melodias e harmonias muito boas, à medida que os vocais estão ofegantes e inevitavelmente melancólicos. Sobre acordes sombrios e sintetizadores, eles falam em ser prisioneiros dos seus vícios. Enquanto ele aborda o amor, ela contempla seu relacionamento com Hollywood. A última faixa, “Angel”, é simplesmente perfeita. Sua voz soulful exala uma sensação de intensidade, assim como as harmonias angelicais são estelares. “Angel” é uma balada épica, atmosférica e convincente. É exatamente aqui onde o título do álbum se torna realmente claro. Mesmo que seja um pouco atormentado por letras previsíveis e misóginas, Weeknd conseguiu criar um ótimo corpo de trabalho. “Beauty Behind the Madness” é um álbum que se destaca principalmente pela produção. Para um artista com um catálogo tão obscuro quanto o dele, a transição para o mainstream nunca seria uma tarefa fácil. Apesar de suas falhas e lirismo ás vezes escorregadio, “Beauty Behind the Madness” é uma vitória para The Weekend – ele revisita glórias do passado e os resultados são impossíveis de contestar.

SCORE: 72

Review: The Weeknd – Beauty Behind the Madness (2015) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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