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Review: Solange – A Seat at the Table (2016)

Escrito por Gustavo Bustermann 8 de outubro de 2016
Review: Solange – A Seat at the Table (2016)

É o trabalho de uma mulher que acredita em si mesma – uma declaração emocionante sobre a comunidade da qual faz parte.

Abram caminho para Solange Knowles, a irmã mais nova da Beyoncé. Com seu primeiro álbum em oito anos, ela fornece uma coleção incrível que evoca a genialidade de artistas como Prince e Erykah Badu. “A Seat at the Table” gira em torno do empoderamento feminino e da comunidade negra, enquanto transita por gêneros como R&B, funk, neo soul e jazz. A arte da capa – com uma foto desbotada do seu rosto – sugere um repertório pessoal e autobiográfico. As músicas não são tão coloridas quanto a maravilhosa “Losing You”, mas trazem arranjos detalhados e um lirismo poderoso. “A Seat at the Table” é musicalmente gentil – o trabalho de uma mulher que realmente cresceu dentro de si mesma -, mas aborda a cultura negra e denuncia o racismo e o sexismo. Uma lista de convidados, que inclui seus pais, detalha as lutas contra a discriminação racial. Mesmo que tenha sido lançado há um dia, já parece um documento de significado histórico, não apenas por suas formidáveis ​​realizações musicais, mas pela forma como encapsula a história cultural e social da feminilidade negra com tanta riqueza, generosidade e verdade. De fato, o principal foco são as letras, onde há vários níveis de narrativa, incluindo sentimentos de desespero e sofrimento. Apaixonada pela música desde jovem, Solange é uma artista com uma visão única.

Após lançar seu álbum de estreia em 2002, com apenas 16 anos, sua arte cresceu de maneira extraordinária. Com 21 faixas, o álbum reflete as experiências de uma mulher negra sobre uma verdadeira poesia musical. Ele também aborda temas pesados, como a violência racial e desigualdade, mas é um corpo de trabalho fundamentalmente otimista. Ao descrevê-lo, Solange afirmou que trata-se de um projeto de empoderamento e identidade. Há alguns temas semelhantes ao “Lemonade” (2016) de sua irmã mais velha – é um pouco inevitável comparar os dois álbuns, apesar dos diferentes estilos musicais. No geral, “A Seat at the Table” mostra o quanto Solange evoluiu ao longo dos últimos anos. Tendo passado seus primeiros anos da adolescência cantando backups e escrevendo canções, ela estreou como artista solo com apenas 16 anos, com “Solo Star” (2002). Bom, foi um álbum reluzente sobre o hip hop que escapou das batidas de nomes como Timbaland e Neptunes. Depois de uma pausa de 5 anos como artista solo – durante a qual ela se casou, teve um filho, se mudou para Idaho, se divorciou e estrelou “As Apimentadas: Tudo ou Nada” – ela voltou em 2008 com “Sol-Angel and the Hadley St. Dreams” (2008). Esse álbum estava claramente imerso em um amor profundo pelo funk e soul dos anos 60 em sua política concomitante.

Ademais, ela se rebelou contra as expectativas, ansiosa para expressar totalmente sua individualidade. Ela fundiu seus impulsos musicais nos ritmos fáceis e vibrantes do EP “True” (2012), o que facilitou uma visão mais brilhante do pop no ritmo soul e funk que ela havia enraizado. Mesmo com um currículo tão impressionante, “A Seat at the Table” está em um plano diferente. É um documento da luta de uma mulher negra em 2016 enquanto enfrenta indignidades dolorosas e as situa historicamente. Muitas dessas canções derivam das reações atuais ao assassinato aparentemente interminável de mulheres e homens negros nas mãos da polícia, mas o escopo do álbum como um todo é muito maior do que isso. Mas mesmo quando Solange oferece sua narrativa em primeira pessoa e incorpora o passado de sua família por meio de interlúdios com seus pais, ela o faz com tal abertura artística e emocional que este álbum parece um bálsamo. Nos convidando para relaxar, o esboço de “Rise” fornece tons de jazz incrivelmente simplistas e elegantes. Ela abre lentamente com um piano adocicado e camadas vocais em modulações jazzísticas, como uma espécie de bênção. A palavra “rise” atinge a nota alta, mas a música mostra a tensão central entre a dor, o orgulho, a tristeza e a dignidade. 

Em seguida, “Weary” mostra o quanto Solange pode ser emotiva. É uma canção que se sente como um retrocesso para o R&B do final dos anos 90, além de ser reminiscente de algumas músicas da Diana Ross e The Supremes. Sua estrutura é formada por guitarra, baixo, órgão e piano, ao passo que o conteúdo lírico fala sobre cansaço e solidão. A mensagem por trás dessa música é muito poderosa, mas entregue de forma surpreendentemente suave. A enganosamente eufórica “Cranes in the Sky”, que, tomada como uma contrapartida de “Weary”, ilustra dois estágios de tristeza. Co-escrita por Raphael Saadiq, fala sobre as tentativas de aliviar a dor através do álcool, do sexo e da música. O álbum traz fortes mensagens políticas, mas também concentra-se em experiência individuais – é uma frágil, emocional e honesta balada de R&B que revela lutas pessoais. Quase em estado de um sonho, a música flui com vocais em camadas revestidos com uma breve agitação. Cordas ao fundo adicionam porções de melancolia enquanto a percussão se sente afiada e exuberante. O que é mais tocante em “Cranes in the Sky”, entretanto – entrelaçado com a beleza arejada e pacífica do seu vídeo – é a maneira como Solange documenta especificamente seu processo de enfrentamento, até os menores mecanismos de fuga.

Sob o baixo caloroso, ela canta sobre beber, fazer sexo, correr e gastar, tornando visíveis os tipos de coisas mundanas que todos nós fazemos a serviço de um alívio temporário. Nomear essas ações parece radical por si só, mas quando ela voa para fora de sua própria nuvem no nível de Minnie Riperton, ela parece ter se libertado da rotina diária e transcendido para além disso. Em termos de produção, suas estruturas musicais e melodias celebra toda a história da black music. Mas o resultado nunca é derivado; quando você reconhece os espíritos de artistas como Riperton, Zapp, Angie Stone, Aaliyah, Janet Jackson, Stanley Clarke, Lil Mo, Herbie Hancock, parece mais um aceno musical ou uma pequena homenagem. O interlúdio “Dad Was Mad” mostra o seu pai falando sobre sua infância cheia de segregação e racismo. “Mad”, com Lil Wayne, é um numero macio, sexy e inesperadamente cativante. É uma canção brutalmente honesta onde Solange tenta convincentemente quebrar o estereótipo da mulher negra conforme Lil Wayne compartilha sua tentativa de cometer suicídio. “Don’t You Wait” não é uma faixa uptempo, mas possui instrumentos que a mantém em grande movimento. Ela contém elementos de funk e forte apoio da bateria e do baixo – não soaria fora do lugar se estivesse presente no “True” (2012). 

Liricamente, é uma resposta para um crítico que fez observações ofensivas sobre o seu trabalho. O próximo interlúdio, “Tina Taught Me”, é uma declaração de Tina Lawson sobre ser uma mulher negra orgulhosa. No geral, os interlúdios não atrapalham o fluxo do repertório e variam entre anedotas pessoais e encorajamentos. Um dos maiores destaques, “Don’t Touch My Hair”, é um R&B alternativo onde Solange celebra o significado pessoal e cultural do seu cabelo natural. Aqui, ela aborda especificamente a forma como as mulheres negras são desvalorizadas. Sua voz é um paliativo para a dor que ela descreve enquanto nomeia verdades para despojá-los de seu poder. De fato, essa música lamenta a desvalorização da cultura negra em um sentido bem amplo; ela explora algo comum para as mulheres negras. Sua produção, ancorada por Sampha no refrão, é linda, etérea e profundamente funk. Mais tarde, após as incríveis “Where Do We Go” e “F.U.B.U.”, “Borderline (An Ode to Self Care)” apresenta um estilo retrô com ajuda de Q-Tip, e “Junie” provoca uma mudança rítmica com outra mensagem poderosa. Colocada praticamente no final do álbum, a adorável “Don’t Wish Me Well” mantém a energia com seu brilhante sintetizador. Ela contém elementos de música eletrônica, além de fragmentos de soul psicodélico.

É uma celebração dos direitos humanos que serve como um farol de reflexão. Em “Don’t Wish Me Well”, ela continua se mantendo firme em suas convicções, ao passo que “Scales”, com Kelela, é uma balada downtempo. Essa canção reflete sobre a importância da liberdade, independentemente de raça, gênero ou crença. “A Seat at the Table” marca um grande salto para Solange como compositora – um trabalho brilhante com mensagens socialmente conscientes. Pode não ser fácil de digerir e experimentar, mas consegue deixar um impacto duradouro sobre qualquer pessoa. Apesar do forte lirismo, ele possui uma abordagem minimalista em sua produção – a chave está na riqueza dos detalhes. Solange nunca deixa alguma mensagem vaga pelo caminho – seus vocais são sempre ilustrados por escritas afiadas e histórias reais. Há sempre algum elemento que prende o ouvinte, além de características incrivelmente elaboradas e coerentes. Seu conceito precisa ser ouvido do início ao fim para realmente entender seu significado. Sua natureza é benéfica, mas em seu núcleo espiritual é uma ode às mulheres negras e sua cura em particular; suas harmonias são celestiais e criam um efeito quase meditativo. Dito isto, Solange certamente criou um dos melhores e mais importantes álbuns de 2016.

SCORE: 87

Review: Solange – A Seat at the Table (2016) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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