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Review: Lorde – Melodrama (2017)

Escrito por Gustavo Bustermann 17 de junho de 2017
Review: Lorde – Melodrama (2017)

“Melodrama” é um álbum pop elegante, cheio de tristeza e hedonismo, criado com o máximo de cuidado e sabedoria.

Lorde surgiu no mainstream depois do enorme sucesso de “Royals”, single do seu álbum de estreia, “Pure Heroine” (2013). Agora, quatro anos depois, a neozelandesa retornou com um novo álbum intitulado “Melodrama”. Ele possui 11 faixas que detalham os principais eventos do início de sua vida adulta. Um registro surpreendente que também explora os demônios internos e as dificuldades de ser uma jovem tão popular. Além de falar sobre o começo da vida adulta, “Melodrama” é o estudo da Lorde sobre sua adolescência. Ela assume ser uma jovem famosa na era digital, sem se levar a sério por uma sociedade tão julgadora. Na mesma proporção, ela também fala sobre relacionamentos e suas complicações – a maioria das músicas sobre adolescência foram escritas em retrospectiva. Mas Lorde tem apenas 20 anos, o que dá ao conteúdo uma sensação muito honesta. Dito isto, há uma maturidade perceptível no conteúdo lírico. No “Pure Heroine” (2013), ela trabalhou principalmente com Joel Little, cujo envolvimento foi limitado nesse novo álbum e deu lugar a Jack Antonoff. Ele supervisionou boa parte da produção e levou seu som para um nível totalmente novo. Por outro lado, a lista de produtores cresceu em comparação com o “Pure Heroine” (2013). De qualquer maneira, Lorde não desapareceu por trás das paisagens sonoras.

Ela co-escreveu todas as faixas e criou algo que só ela poderia. Os temas são pessoais, amplamente autobiográficos e possuem um grande alcance emocional. Ela é uma jovem introvertida, mas se conecta com um verdadeiro senso de maturidade – há tristeza, raiva, euforia e solidão na mesma proporção. “Melodrama” é profundo, pulsante e um maravilhoso reflexo de alguém que está crescendo. Lançado em março, “Green Light” foi o seu primeiro lançamento desde “Yellow Flicker Beat” – canção que fez parte da trilha sonora de “Jogos Vorazes: A Esperança (Part 1)”. Esse single marcou o retorno que todos nós estávamos esperando após o estrondo de “Royals”. Embora siga por uma direção ligeiramente diferente, “Green Light” ainda é completamente Lorde. Assim como Robyn, ela consegue misturar tristes pensamentos com o electropop. Ela canta de forma sombria antes de apresentar um refrão eficaz e estranhamente cativante. Começando com alguns simples acordes de piano e vocal quase escasso, Lorde ajusta o humor com a seguinte frase: “Eu faço minha maquiagem no carro de outra pessoa”. Ela não mudou muito desde o “Pure Heroine” (2013), uma vez que suas letras continuam cruas e diretas. O piano forma a batida na maior parte do tempo, além de ser refrescante e efervescente.

Durante o refrão, Lorde muda o som radicalmente e brinca com o dance-pop. Sua voz está simplesmente incrível, uma vez que transmite um sentimento de grandeza. O sintetizador e a guitarra elétrica da ponte também são brilhantes, pois dão à música uma torção ideal. Muito parecida com “Ribs” e “400 Lux”, sua melancolia não é instantaneamente aparente. Liricamente, Lorde canta sobre o seu primeiro grande desgosto amoroso: “Pensei que você havia dito que continuaria apaixonado para sempre / Mas você não está apaixonado, não mais”. É um single que a leva para uma direção musical diferente – com elementos de dance-pop, electropop e pós-disco – enquanto ela permanece vulnerável. Em seguida, Lorde pisa fora de sua zona de conforto em “Sober”: uma canção rítmica e quase tribal com elementos de R&B alternativo, saxofone e trompas em segundo plano. Aqui, ela brilhantemente faz a seguinte pergunta: “Mas o que faremos quando estivermos sóbrios?”. Liricamente, é uma lembrança sobre os últimos estágios de um relacionamento que não deu certo. O R&B de “Homemade Dynamite” é um presságio do álcool no auge de uma grande festa. Co-escrita por Tove Lo, ainda contém uma pitada de hip hop, synth-pop e algumas batidas eletrônicas. É outra peça verdadeiramente cativante e provavelmente uma das mais comerciais do álbum.

Um dos destaques, “The Louvre”, começa com strums de guitarra, teclados eletrônicos e vibrações de rock. Uma canção electropop lúdica e vaidosa dirigida por riffs de guitarra, até chegar em um refrão assassino que repete: “Transmita o boom boom boom boom / E faça com que todos dancem”. Os sintetizadores cintilantes, as harmonias crescentes e as batidas distorcidas captam de forma impecável o cenário bem-aventurado que ela criou. “Liability”, por sua vez, contém somente Lorde e um piano – uma canção intimamente sincera e brutalmente honesta, onde ela fala sobre seus demônios internos. Aqui, ela oferece algumas de suas letras mais dolorosas e frágeis: “A verdade é que sou um brinquedo que as pessoas curtem / Até que nenhum dos truques funcione mais / E então eles se entediam comigo”. “Liability” contém uma repetição temperamental que ganha vida através da linda melodia e do desespero autodepreciativo. Cada palavra é entregue com uma emoção devastadora sob o simples acompanhamento de piano. Enquanto isso, “Hard Feelings/Loveless” é permeada por instrumentos mais sinuosos; outra canção arquitetada pelas brutas emoções das letras que documenta o término de um romance.

“Hard Feelings/Loveless” é provavelmente a faixa mais próxima do seu álbum de estreia. Na primeira parte, Lorde tenta se lembrar dos bons momentos de um namoro, mas posteriormente mostra como as coisas podem se tornar dolorosas. “Sober II (Melodrama)”, a sequela da segunda faixa, apresenta cordas dramáticas e batidas mais contundentes. Dessa vez, ela retrata a cena desolada de sentir-se sozinha, mesmo estando em um lugar lotado. Em seguida, “Writer in the Dark” fornece um tema mais intimista onde ela exclama: “Aposto que você lamenta o dia que beijou uma escritora no escuro / Agora ela vai brincar, cantar e trancá-lo no seu coração”. Uma balada de piano onde ela percebe a dificuldade de esquecer um ex-namorado: “Eu vou te amar até parar de respirar / Encontrarei uma maneira de estar sem você, querido”. É uma canção dramática e deslumbrante com falsetes incrivelmente desconcertantes. Enquanto mostra o seu crescimento vocal, Lorde apresenta uma performance fortemente inspirada pela Kate Bush. “Supercut” é outro número excepcionalmente sublime – um synth-pop mais convencional repleto de riffs e uma energia fabulosamente dançante. “Liability (Reprise)” traz as coisas para baixo novamente enquanto apresenta uma batida assombrosa.

Isso antecipa um dos destaques álbum, o single “Perfect Places”. Essa faixa descreve uma noite dançante e a busca por “lugares perfeitos”. As letras, assim como a maior parte do repertório, são absurdamente honestas. “Tenho 19 anos e estou em chamas / Mas quando estamos dançando, eu estou bem / É apenas mais uma noite sem graça”, ela canta no primeiro verso. A vulnerabilidade de sua escrita leva o gênero pop para outro nível. “Perfect Places” é um electropop maravilhosamente cativante que, apesar da forte influência de Jack Antonoff, nos faz lembrar do “Pure Heroine” (2013). Ela começa com uma batida pulsante semelhante à de “400 Lux”, enquanto é equipada por um sintetizador pesado. Embora o refrão fique preso na cabeça logo na primeira escuta, são os versos que realmente se destacam. Há uma batida pesada e rítmica durante sua execução, à medida que ela canta suavemente. O refrão explode euforicamente e realmente sente-se como um hino de qualquer festa. Lorde reflete sobre como os jovens estão acostumados a procurar por lugares perfeitos, mesmo sabendo que eles não existem. “Melodrama” é praticamente impecável – Lorde definitivamente amadureceu e cresceu como artista. É um álbum fenomenalmente estranho, bonito, íntimo e honesto.

SCORE: 88

Review: Lorde – Melodrama (2017) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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