Ontem, Ludmilla lançou o primeiro single do seu próximo álbum de estúdio. Ao lado da Anitta, ela é uma das artistas pop de maior sucesso do Brasil. Ela ficou conhecida em 2012 quando lançou a música “Fala Mal de Mim”. Posteriormente, após assinar com a Warner Music Brasil, ganhou reconhecimento nacional. Pela gravadora, Ludmilla lançou até o momento dois álbuns de estúdio: “Hoje” (2014) e “A Danada Sou Eu” (2016). Ambos discos geraram singles de sucesso, como “Hoje”, “Não Quero Mais”, “24 Horas Por Dia” e “Cheguei”.
Quatro meses depois de lançar sua parceria internacional com Jeremih, Ludmilla divulgou “Solta a Batida”. Assim como os seus maiores hits, é outra música pegajosa. Os sintetizadores e a percussão a conduzem na maior parte, à medida que ela canta sobre sair para se divertir. A letra é completamente acessível e cheia de rimas sem graça. É assustador a forma como o pop nacional usa palavras soltas apenas para rimar com a frase anterior. Essa música, por exemplo, está lotada de palavras sem sentido usadas apenas com o propósito de rimar. Podemos notar isso logo no primeiro verso, onde ela canta: “E eu vou no chão, até o chão, tentação / Pique provocação, quero ação, pegação”. Do que adianta o instrumental e a melodia serem cativantes, se as letras não possuem qualquer significado. Dado o objetivo de “Solta a Batida”, sua composição torna-se mais compreensível. Afinal, é direcionada para um público mais jovem e exclusivamente com o intuito de fazer sucesso. Entretanto, também é possível fazer música de qualidade e ao mesmo tempo acessível. Em suma, o refrão é o seu maior ponto de venda, especialmente por causa dos contínuos “ah, ah, ah-ah-ah, ah, ah”. As letras repetitivas e a sua curta duração também são fatores que a tornam mais radio-friendly.