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Review: Janelle Monáe – Dirty Computer (2018)

Escrito por Gustavo Bustermann 28 de abril de 2018
Review: Janelle Monáe – Dirty Computer (2018)

“Dirty Computer” é uma perfeita celebração do poder feminino – sua música é engenhosa, ambiciosa e inspiradora.

Os álbuns da Janelle Monáe sempre colocaram a perspectiva de seu alter ego Cindi Mayweather a frente, um androide que está sendo punido por se apaixonar por um humano. Através desta personagem, Monáe passou a explorar temas que envolvem a injustiça racial e social dentro de comunidades minoritárias. Após um hiato de cinco anos, finalmente chegamos ao “Dirty Computer”, um álbum sobre o amor, igualdade, sexualidade, medo, raça e cultura sob a visão de sua nova personagem, Jane. Musicalmente, este disco possui fortes influências dos anos 80 misturadas com tendências modernas. Com o complicado clima político da atualidade, o timing do “Dirty Computer” não poderia ser melhor. O repertório reúne diferentes gêneros que passam pelo pop, R&B, funk, hip hop, soul e sci-fi. Inspirada por artistas como Prince e Janet Jackson, e apresentando faixas que caracterizam os gostos de Stevie Wonder e Grimes, Janelle Monáe conta sua própria história e as experiências de ser uma mulher negra pansexual. Desta vez, sua linguagem sonora é completamente exuberante e focada na liberdade de expressão. Sua mensagem a respeito de liberdade é tão vital quanto os sons que a transmite.

Com este registro, ela quer empoderar as mulheres, os negros e a comunidade LGBTQ+ que tanto sofrem em decorrência da discriminação da sociedade. A breve faixa-título começa de forma extravagante e recebe vocais de um improvável colaborador, Brian Wilson. Acompanhada pelos sintetizadores e as guitarras rítmicas, seus belos vocais nos trazem para um momento completamente doce e angelical. Em seguida, Monáe explora sua identidade como mulher negra nas raízes oitentistas de “Crazy, Classic, Life”. Ancorada por uma programação de bateria, sua mensagem é “viver a sua verdade” e ser “fiel a si mesmo”. Na funky “Take a Byte”, ela incorpora um espírito feminista em relação à sua sexualidade, enquanto “Jane’s Dream” é uma faixa de transição em homenagem a sua personagem, um “computador sujo” que quer ser livre. O fluxo de “Screwed”, com sua cativante melodia, é formado por letras cheias de poder. Trata-se de uma música com um duplo sentido que defende a liberdade sexual. “Estamos tão ferrados / Vamos nos ferrar, não me importo”, ela canta. O título da música se refere às insinuações sexuais e ao estado do seu país. A música termina com uma transição que nos leva diretamente para a próxima faixa.

“Django Jane” começa com uma introdução enigmática e nebulosa. Assim que o trabalho de produção é concluído, fica claro que é inspirada pelo rap contemporâneo. Existem sintetizadores, chimbais, linhas de baixo e uma bateria rítmica. Seus versos são poderosos e a batida de trap aumenta a intensidade de suas letras. Monáe cita versos sobre feminismo, auto-estima e orgulho por passar de uma fase difícil e chegar até onde está agora. Nessa música, ela faz referências ao filme “Moonlight”, números de bilheteria para filmes afro-americanos e a distinção entre Jane Bond e Jane Doe. Além da presença de Grimes, “Pynk” possui amostras de “Pink” do Aerosmith, com os membros da banda sendo creditados como co-escritores. Assim como “Django Jane”, esta música mantém o foco no emponderamento feminino. Janelle Monáe descreveu esta canção como “uma celebração da criação, amor próprio, sexualidade e poder da buceta”. Produzida por Wynne Bennett, “Pynk” contém batidas de R&B, riffs de guitarra, sintetizadores pulsantes, estalar de dedos e um ritmo misterioso. Um dos principais componentes de “Pynk” é o maravilhoso riff de guitarra elétrica do refrão. Ele dá uma textura necessária para a música, uma vez que os versos são um pouco monótonos.

Além disso, a guitarra injeta um ar psicodélico e punk no refrão, conforme Monáe e Grimes cantam: “Ah, sim, alguns gostam disso / Ah, ah, alguns gostam disso / Ah, sim, alguns gostam / Porque, garoto, tudo bem / Se você tem o azul / Nós temos o rosa”. Delicada, encantadora e caprichosa, essa música é um hino para as mulheres. Produzida pela dupla sueca Mattman & Robin, “Make Me Feel” é um funk de alta energia com algumas semelhanças à “Kiss” do Prince. Além disso, nos faz lembrar de faixas do passado da própria Monáe, tais como “Q.U.E.E.N.” e “Dance Apocalyptic”. Influências dos anos 80 são bastante claras ao longo da música. Tal como o seu disco anterior, “Make Me Feel” mostra o quanto Janelle é eclética e diversificada. Liricamente, ela expressa seus desejos sexuais, enquanto fornece um som peculiar e atraente. Possui uma melodia soul cativante e produção elevada por riffs de guitarra funky. Os tons sedosos de Monáe surgem sem esforços sobre a percussão, baixo e fortes linhas de sintetizador. O tom oitentista da música torna tudo mais divertido e nostálgico, conforme harmonias aveludadas adicionam uma camada extra. “Make Me Feel” é uma faixa experimental, energética e groovy que a vê combinando o melhor do funk e R&B.

“É assim que você me faz sentir / Tão bom, tão bom e real pra caralho! / É assim que você me faz sentir”, ela canta no refrão. É um trilha sexualmente carregada que analisa a maneira como alguém pode fazer você se sentir. “I Got the Juice”, com Pharrell Williams, faz referências explícitas ao prazer sexual. É outra música inspirada pelo Prince que combina o R&B, funk, rap e o rock com uma borda eletrônica. “Se você tentar pegar minha buceta, essa buceta te pega de volta”, ela canta aqui. Nos versos de “I Like That”, ela pinta um quadro sobre ecletismo e inconformismo sobre elementos de reggae. Mas há um dualismo sobre as letras, conforme ela afirma que é uma pessoa especial e verdadeiramente única que não pode ser rotulada. É uma canção nostálgica e uma carta de amor-próprio direcionada especificamente para a comunidade afro-americana. A música mais longa do álbum, “Don’t Judge Me”, possui um ritmo lento e emotivo, através do qual ela canta com franqueza sobre suas percepções. Apesar de seu comprimento, é incrivelmente agradável e bem arredondada. Uma música sexy, onde ela parece capturar a importância de uma conexão emocional e o respeito em um relacionamento.

O baixo pesado e os suaves riffs de guitarra criam um cenário delicado, enquanto ela questiona a legitimidade dos relacionamentos dominados pelo sexo. “Stevie’s Dream” é uma transição que lembra “Jane’s Dream” e nos dá uma bela melodia sob um poema falado de Stevie Wonder. Monáe também mostra um lado vulnerável durante “So Afraid”. Uma canção poderosa com uma camada de insegurança que utiliza elementos de soul para dar uma visão mais profunda dos seus pensamentos. No refrão, ela proclama: “Estou na minha concha”. O refrão entra em cena com uma melodia suave e harmonia coral incrivelmente acolhedora. Na maravilhosa “Americans”, a última faixa do álbum, Janelle Monáe aborda a América moderna tocando em assuntos que envolvem racismo e misoginia. Sob influências gospel, ela criou uma canção angelical e a mais socialmente carregada do repertório. Destaque para o fascinante coral da introdução que causa arrepios e te leva para outra dimensão. Ao todo, “Dirty Computer” é um manifesto político e uma poderosa obra artística. Seu terceiro álbum é tão significativo e sublime quanto seus discos anteriores. Ele transborda sobre questões socialmente carregadas e concentra-se no feminismo, identidade e sexualidade.

SCORE: 77

Review: Janelle Monáe – Dirty Computer (2018) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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