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Review: YoungBoy Never Broke Again – Until Death Call My Name (2018)

Escrito por Gustavo Bustermann 28 de abril de 2018
Review: YoungBoy Never Broke Again – Until Death Call My Name (2018)

O seu álbum de estreia está repleto de alegorias sobre poder. Mas ele não pede desculpas por seu precoce e violento histórico.

No sul dos Estados Unidos, muitos estados conseguiram se destacar e se tornar conhecidos pela música: Geórgia, Texas, Flórida e Louisiana, por exemplo. Enquanto vários talentos surgiram da cidade de Nova Orleans, apenas recentemente a capital da Louisiana, Baton Rouge, passou a chamar atenção. Nomes como Boosie Badazz, Webbie e Kevin Gates se tornaram famosos, enquanto novos talentos nasceram, incluindo Musik, Que Almighty e, obviamente, YoungBoy Never Broke Again. Inicialmente, o jovem rapper chamou atenção com faixas que abordam a violência sobre a perspectiva de um adolescente que infringiu as leis várias vezes. Depois de abandonar o 9º ano para se dedicar ao rap em tempo integral, ele passou a ganhar um grande número de seguidores na internet. O rapper acabou de completar 18 anos, mas assim como Kodak Black e 21 Savage, o comportamento criminoso o colocou em risco. Desde então, ele se tornou lentamente um artista respeitado, mas não sem atrair atenção negativa para o seu nome. Sua vida dramática sugere que o sucesso ainda não lhe trouxe clareza. Com o seu álbum de estreia, “Until Death Call My Name”, somos capazes de entender melhor a mente desta figura.

A maior força do YoungBoy Never Broken Again é sua capacidade de transmitir emoção. A atmosfera sombria de sua voz adiciona um ar dramático em quase todo o repertório. No decorrer de treze faixas, “Until Death Call My Name” irradia tensão por cada momento que passa. A urgência avassaladora é gerada pelo constante ato de equilíbrio entre a melodia, técnica e lirismo. Comparado a conterrâneos como Boosie Badazz e Kevin Gates, YoungBoy nunca se arrepende de suas imagens vívidas ou de sua aparente sinceridade. Sua juventude nunca pareceu um ponto negativo, mesmo quando aparecem artistas mais velhos que não conseguem transmitir a mesma seriedade que ele. Aqueles que permanecem ignorantes podem achar ridículo sugerir que um rapper tão jovem merece ser levado a sério. Mas esse tipo de ceticismo é dissipado no momento que você ouve o álbum por completo. Ele possui uma técnica incrível e consegue abordar temas escuros como violência, paranoia e hostilidade. YoungBoy, cujo nome verdadeiro é Kentrell Gaulden, tem um fluxo nasal musculoso e flexível. Ele alterna entre um sotaque auto-tunado e resmungado para tagarelar sob uma velocidade impressionante.

Ao contrário de Rich the Kid, as letras confessionais do YoungBoy não se tornam tão cansativas com o passar do tempo. Além disso, diferente de muitos colegas adolescentes, ele é consumido pela realidade em vez de tentar escapar dela. A dor é um tema central do álbum. Ele faz referências aos seus filhos várias vezes – imaginando um mundo onde eles são deixados sozinhos porque ele está morto ou na cadeia. É uma possibilidade sombria, mas muito real, principalmente quando estamos falando de alguém com disposição para a violência. Como qualquer registro de trap, este álbum é dominado por suas batidas. Grande parte do repertório cai em uma região confortavelmente segura, com músicas como “We Poppin’”, com Birdman, soando como qualquer outra faixa de trap da atualidade. O que define YoungBoy Never Broke Again, além de outros rappers, é sua convicção. Apesar de algumas músicas se desviarem para uma rota mais segura, ao falar sobre dinheiro, amor e fama, há várias que parecem genuínas. O grande fluxo de “Overdose” adiciona credibilidade à atitude do YoungBoy.

Esta faixa funciona perfeitamente como abertura, uma vez que mostra sua presença sob um instrumental que bombeia o ouvinte diretamente na cabeça. O baixo estrondoso apoia letras cheias de paranoia: “Eu não sou uma pessoa má, não / Eu não sou nenhum gangster, nenhum assassino”. Em “Preach”, ele admite abertamente que chorou enquanto estava atrás das grades e pede perdão para sua mãe. Embora ele não possa se desprender do comportamento que o levou à prisão, há algum arrependimento dentro dele. A terceira faixa, “Diamond Teeth Samurai”, é a joia do álbum, especialmente por utilizar amostras de “Tha Block Is Hot” do Lil Wayne. Coincidentemente ou não, Wheezy foi uma sensação do rap que saiu de Louisiana há 20 anos. Mas o que faz esta faixa funcionar tão bem, além da nostalgia, é o jogo de palavras do YoungBoy. Lançado como primeiro single, “Outside Today” mal cruza a marca de 2 minutos de duração. Mas isso não é incomum – um grande número de rappers mais jovens estão lançando músicas mais curtas, como Lil Pump, Lil Xan e o XXXTentacion. YoungBoy Never Broke Again fornece um refrão memorável e pinta um pano de fundo dramático.

Ele tem um fluxo atraente – sua agilidade rimada é um verdadeiro destaque. Liricamente, ele não é profundo ou contundente, embora poucos novatos sejam. Os chimbais de “Astronaut Kid” são unidos por pianos e criam um banger auto certificado. Se você já tem alguma empatia pelo nervosismo do YoungBoy, provavelmente vai gostar da melódica “Solar Eclipse”, onde ele diz: “Eu não quero quebrar seu coração / Mas querida, isso é o que os bandidos fazem”. Tendo em vista que YoungBoy possui tantos conflitos em sua vida pessoal, infelizmente tornou-se natural imaginar que a aflição predominante do álbum seja um pouco exagerada. “Until Death Call My Name” provoca uma escuta mais vulnerável durante “Traumatized”, onde o rapper compartilha memórias angustiantes sobre uma frágil batida. A disposição do YoungBoy para discutir sobre assuntos como estes demonstra uma sensibilidade incomum para a saúde mental, e permite que o Lil Baby entregue um dos versos mais assombrosos do repertório. No funky “Worth It”, seu amor é um triunfante dedo contra o sistema. Outras vezes, o estilo de vida não é tão gratificante, conforme ele lamenta sobre as letras dessa música.

Outra colaboração do LP acontece em “Right or Wrong”, graças a presença do Future. Infelizmente, o rapper parece completamente desconectado do assunto real da música, ao passo que a produção vazia do Big Korey e DJ Montay soa fora do lugar. É seguro dizer que o trap está vivo, pelo menos no som. YoungBoy Never Broke Again oferece um fluxo ágil e energético, mas Future está no piloto automático e extremamente monótono. A faixa de encerramento, “Rags to Riches”, é uma história curta sobre o sucesso, e mais parece um agradecimento para todos aqueles que o ajudaram até este ponto, incluindo seu filho, que tem uma pequena participação na música. “Until Death Call My Name”, assim como YoungBoy, tem seus problemas, mas irradia de forma promissora. O que salva o álbum é o fato dele examinar a dor imperdoável que causa aos outros. E talvez a maior mensagem do disco, é que nossa infância nos assombrará até que consigamos uma fuga. YoungBoy não é um artista que você precisa apoiar, mas sua narrativa perspicaz merece alguma audiência. “Until Death Call My Name” é vital no clima atual, e YoungBoy pode facilmente se solidificar como um dos melhores rappers de Louisiana.

SCORE: 69

Review: YoungBoy Never Broke Again – Until Death Call My Name (2018) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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