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Review: Lizzo – Cuz I Love You (2019)

Escrito por Gustavo Bustermann 20 de abril de 2019
Review: Lizzo – Cuz I Love You (2019)

Encantador, feroz e energético, “Cuz I Love You” é a maior declaração da Lizzo.

Lizzo, para simplificar, é uma pessoa muito ousada. Sua presença, sua música e suas ideias são ousadas. Vindo de Houston, Texas, ela é uma grande personalidade com uma voz surpreendente e, apesar de já ter lançado dois álbuns de estúdio, ainda é desconhecida do grande público. O álbum “Cuz I Love You” é a sua estreia por uma grande gravadora e, com o aumento de atenção, surge um pedestal elevado para o seu empoderamento. Impulsionada pelo sucesso de “Juice”, single que remonta aos dias da disco music do final dos anos 70, Lizzo se baseia em uma fórmula inteligente para a era do streaming. O álbum tem a intenção de fazer você se sentir bem consigo mesmo, mantendo uma vivacidade infecciosa que encoraja o corpo, com todas as suas perfeições e defeitos. O citado primeiro single é compilado pela atração induzida do funk e disco, enquanto a mistura explosiva de rap e pop de “Soulmate” tem o efeito de fazer você querer dançar ao redor de uma multidão. Quando artistas baseiam suas canções em torno do amor-próprio e da imagem corporal, muitas vezes eles podem parecer forçados.

Há um marketing consciente em “Cuz I Love You”, notavelmente presente em “Like a Girl”: “Lauryn Hill me disse que tudo é tudo / Serena Willy me mostrou que posso ganhar o Wimbledon / Coloque-me em um pedestal, aposte em mim, aposte que vou conseguir”. Referências fáceis e óbvias demais, mas que fazem parte do pacote da Lizzo e da ousadia que ela possui. Assumir a responsabilidade é uma mensagem chave em todas as faixas do “Cuz I Love You”. Musicalmente, “Like a Girl” é um banger que, apesar de estilisticamente ancorado no R&B e soul clássico, pode ser traduzido em um ambiente contemporâneo. As pausas melodramáticas e os floreios teatrais dão à faixa-título tanta força que dita o tom de tudo que a segue. Ela nunca soou mais confortável em sua própria pele. Muitas artistas se esforçariam para brilhar com tanta grandiosidade sem parecer arrogantes, mas você realmente acredita na Lizzo quando ela orgulhosamente declara que ela é a única pessoa que precisa. De fato, os fãs sabem que suas canções sempre se preocuparam com a positividade corporal e o autocuidado.

Juntamente com Janelle Monáe, Lizzo é profundamente autêntica em sua abordagem, recusando-se a reter ou suavizar as coisas para os haters e críticos. Ao entrar no meio do registro, o ouvinte finalmente descansa. Enquanto isso, ela foca no soul clássico de “Jerome” e nas vibrações oitentistas de “Crybaby”, cuja abertura é acionada por sintetizadores e riffs de guitarra elétrica. Lizzo leva em conta estereótipos do gênero e muitas vezes subverte-os com uma atitude sensata. Ela adota padrões de beleza convencionais e brinca com eles. “Olha pra minha bunda, é grandona”, ela cospe em “Tempo”, uma música pesada com apoio de Missy Elliott. Com exceção de “Tempo”, Lizzo faz rap com menos frequência nesse álbum, mas o inteligente jogo de palavras ainda define sua marca, mesmo que os fãs fiquem ansiosos por um par de versos extras. Ainda assim, com um charme lúdico e alcance vocal que domina a maioria de suas músicas, a visão de Lizzo sobre a política do corpo e o amor-próprio é extremamente necessária. Mais tarde, na outra ponta do repertório, durante a downtempo “Lingerie”, ela se torna harmoniosamente erótica. É o tipo de música para fazer os caras se sentirem excitados ao ouvir. 

Ainda assim, temos a impressão de que são decisões da Lizzo, ela está provocando o amante e fazendo com que ele precise dela. Qualquer que seja a emoção, luxúria ou narcisismo, “Cuz I Love You” tem a intenção de nos assegurar que devemos abraçar o que nos torna quem somos, independentemente do que as outras pessoas pensam. Para momentos de vulnerabilidade, “Exactly How I Feel” pinta talvez a imagem mais clara. “Não posso conter minhas lágrimas / Isso seria um crime / Porque eu fico linda chorando”, ela afirma. Se você precisa chorar, então não há vergonha nisso, mas chorar porque você está se comparando com os outros não é digno de apreciação. Lizzo sempre foi vocalmente talentosa e, nesse sentido, o álbum é uma continuação do material anterior. Assim, o abraço da individualidade tem um significado extra agora que os holofotes foram colocados sobre ela. Não deve ser o caso, mas como negra, gorda e mulher, ela é vista como uma representante de múltiplos aspectos marginalizados pela sociedade. A identidade de uma artista e como ela é descrita são, por necessidade, enredadas de seu trabalho, tornando a tarefa de avaliar o mérito de um álbum cada vez mais complexo.

Na verdade, Lizzo oferece canções para uma variedade surpreendente de diferentes tipos de mulheres: gordas, solteiras, independentes, empoderadas e qualquer uma que luta com a sua imagem corporal. Sua música desempenha uma importante função social. O som pode decepcionar às vezes, mas haverá pessoas movidas a transformações próprias graças às músicas dela – e isso também é algo extremamente importante. A capa do álbum é uma resposta simples e eficaz para isso: Lizzo sentou-se sozinha completamente nua com um olhar desafiador. De certa forma, isso só contribui para um questionamento geral dos padrões de beleza. No entanto, a música de um artista pode girar em torno de partes de si e se abrir para um público mais amplo. Seja qual for a emoção representada neste álbum, Lizzo pretende nos assegurar que devemos abraçar o que nos torna quem somos. Para uma artista que vem borbulhando sob o radar da indústria há alguns anos, ela escolheu o momento certo para se destacar. E parece que “Cuz I Love You” será o veículo que irá catapultá-la para o estrelato.

SCORE: 65

Review: Lizzo – Cuz I Love You (2019) was last modified: julho 20th, 2022 by Gustavo Bustermann
2019albumcriticalizzomusicar&bresenhareview
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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