Além de trabalhar como artista solo, Phoebe Bridgers faz parte do trio boygenius ao lado de Julien Baker e Lucy Dacus, e do duo Better Oblivion Community Center juntamente com Conor Oberst. Atualmente com 25 anos, ela assinou com a Dead Oceans em junho de 2017. Mais tarde, divulgou seu primeiro álbum, “Stranger in the Alps” (2017), para aclamação da crítica. Ela formou o supergrupo boygenius em 2018, conforme lançou um EP auto-intitulado e saiu em turnê. Bridgers e Conor Oberst revelaram a banda Better Oblivion Community Center no Late Show com Stephen Colbert e lançaram seu álbum de estreia homônimo em janeiro de 2019.
Seu novo single, “Garden Song”, serve como introdução do seu segundo álbum de estúdio, “Punisher” – com lançamento previsto para junho de 2020. Na maioria das vezes, Bridgers faz meditações sombrias sobre sua intimidade. De fato, ela é uma artista bastante reveladora, além de ser muito sábia para sua idade. Diferente do seu primeiro disco, “Garden Song” possui uma melodia distorcida que nunca desencadeia um som mais pesado. Sua atmosfera é construída em torno de floreios reveladores e vibrações admiráveis. O arranjo permite que ela entregue letras peculiares sobre um vizinho skinhead. “Algum dia eu vou morar na sua casa na colina / E quando seu vizinho skinhead desaparece / Vou plantar um jardim no quintal então”, ela canta. Sua narrativa é incrivelmente instigante e detalhada, ao passo que a composição é sistematicamente construída. As imagens que “Garden Song” evoca são obscuras, mesmo que na superfície não pareça. “O médico colocou as mãos sobre o meu fígado / Ela me disse que meu ressentimento está ficando menor / Não, eu não tenho medo do trabalho duro / Eu recebo tudo o que eu quero”, ela diz nas últimas linhas. Phoebe Bridgers é uma compositora extraordinária – “Garden Song” já pode ser considerada uma das melhores canções do seu catálogo.