Review: Johanna Warren – Twisted

Johanna Warren nasceu em São Petersburgo, Flórida, estudou flauta clássica quando criança e aprendeu a tocar violão sozinha aos 13 anos. Na faculdade, ela formou a banda de indie folk Sticklips – o grupo lançou dois discos antes de se separar em 2012. Posteriormente, ela lançou seu primeiro álbum solo, “Fates” (2013), após uma turnê com Iron & Wine. De fato, Warren está em turnê extensivamente desde 2012 – ela também excursionou com Mitski, Julie Byrne, Marissa Nadler e Xasthur. Na próxima vez que você estiver cambaleando após passar por momentos difíceis, ouça Johanna Warren. O seu quinto álbum de estúdio, “Chaotic Good”, fala sobre atear fogo em uma história de relacionamentos dependentes. “Twisted”, seu novo single, é extraordinariamente explosivo. Geralmente, ela canta em um estilo doce e cadenciado, mas em “Twisted” sua voz sobe para alturas estratosféricas, lentamente crescendo de um zumbido para um grito brutal. “Você não consegue ver o quanto eu te adoro? / Eu sei que nunca poderia te salvar / Mas eu nasci para isso”, ela grita para um ex-namorado enquanto a guitarra afunda em intensidade. Sua exasperação é tão palpável que você pode imaginar o ex-namorado recuando, encolhendo-se diante de sua fúria. Mas não se trata de reflexões de uma novata; ela anuncia sua recusa com o tipo de clareza que só surge depois de várias experiências.