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Review: Gaab – Hora do Show (2021)

Escrito por Gustavo Bustermann 23 de janeiro de 2021
Review: Gaab – Hora do Show (2021)

É difícil imaginar alguém que ainda não era fã do Gaab tocando este álbum repetidamente.

Gabriel Fernando Brisola Amaral Silva, conhecido simplesmente como Gaab, é um cantor e compositor brasileiro filho do também cantor Rodriguinho. Vindo de uma família de músicos, quando era adolescente ele começou a acompanhar o pai na estrada e trabalhava como backing vocal. Mas apesar da sua familiaridade com o pagode, Gaab é mais focado em gêneros como R&B e hip hop – sua voz possui uma suavidade adequada para o pop contemporâneo. Ontem (22), ele lançou um novo álbum de estúdio intitulado “Hora do Show”, com participações especiais de Cabal (PROHIPHOP), Dfideliz (Recayd Mo), L7NNON, Azzy, MC Don Juan, Luccas Carlos e Ferrugem. A título de curiosidade, Gaab compôs sua primeira música quando tinha apenas 14 anos – a faixa acabou sendo gravada pelo Thiaguinho para o álbum “Hey, Mundo” (2015). “Hora do Show”, como esperado, apresenta letras românticas e sexuais sob uma sonoridade mais moderna e urbana. Relacionabilidade é uma virtude na música pop, então Gaab abordou o álbum com um olhar para a experiência compartilhada. “Volta Que Dá Tempo”, lançada como primeiro single, apresenta sintetizadores distorcidos e batidas de tambor sobre um pano de fundo noturno. “Cê me chamou de amor / Fez mil planos na hora da brisa / Mas depois cê vazou / Na fumaça sumiu da minha vida”, ele canta deixando claro que não está falando metaforicamente.

“Hora do Show” é dividido em diferentes quadros, cada um com um tema distinto: amor, indulgência, drogas e compromisso. Gaab tenta parecer poético sobre o significado de cada capítulo, vinculando-os à uma experiência amorosa mais ampla. As três primeiras faixas exploram o tributo emocional dos seus relacionamentos; e depois, os mecanismos de enfrentamento que ele empregou para lidar com isso. O alívio de suas letras – embora recheadas de rimas fracas – propõe um antídoto para a dor. Isso tudo é um pouco de autoajuda. Também faz a varredura como um esforço para tornar o álbum mais atual, quando seu material é na verdade bastante direto e não justifica esse tipo de explicação. Usar a capa do álbum para decodificá-lo seria como trapacear nas palavras cruzadas de uma segunda-feira. Ele não precisa se esforçar tanto. Há o suficiente para curtir aqui, pelo menos inicialmente. Gaab criou um som urbano gasoso cheio de reverberação pontuado com sintetizadores e baterias. Os sintetizadores modulantes preenchem as lacunas entre as músicas, demonstrando interesse no formato de um álbum, além de seu potencial como recipiente para singles. Existem pontos positivos específicos aqui, que evita a auto seriedade geral do registro.

“Tudo de Bom” é uma fatia suculenta de R&B que pousa levemente com uma piscadela; Gaab cria uma cena sensual (“Hoje eu tô pronto pra fazer amor, tudo de bom / Vou morder sua boca com cuidado, pra não machucar”) e ao mesmo tempo utiliza linhas dignas de piada (“Vi que você tá pela cidade / Postando stories, eu fiquei sabendo / Se tiver em casa manda um salve / No meu WhatsApp, liga que eu atendo”). Na faixa-título, ele conseguiu reunir duas gerações distintas quando convidou Cabal e Dfideliz, e a junção dos três artistas saiu melhor do que esperávamos – é uma música radio-friendly com grande potencial. Dfideliz, um dos caras mais talentosos do trap brasileiro e uma das vozes da Recayd Mob, abusa dos versos sob o riff de violão e batidas de R&B. Enquanto isso, Cabal, hoje empresário, mostra que ainda tem muita lenha pra queimar. O clipe de “Hora do Show” teve direção de Vitor Tavares e produção musical de Laudz. Detalhe: possui o refrão mais cativante do álbum: “Nega, vem, agora é a hora do show / Vem pra cá, me mostrar, tô na sua mão / Eu tô no céu e tua roupa no chão”, Gaab canta enquanto a guitarra contorce por trás. Ainda no pântano da primeira metade do álbum, temos a lenta “Tudo Ou Nada”, uma música que, apesar do título, não consegue compreender a profundidade de tal compromisso.

“Eu não queria mais ninguém / Até eu ver você chegar / Prometo nunca te deixar / Me chama quando precisar”, Gaab canta de forma ambivalente. Ele tem 22 anos e uma filha fruto de um relacionamento com a namorada Michelle Alveia. Mas ainda depende do contato visual para fornecer alguma emoção. O desfile continua: o sintetizador plácido de “Chama Lá” é calmante, mas a música não se sustenta conceitualmente. Gaab está ostensivamente cantando sobre seu amor atual, mas embeleza a premissa falando sobre a ex-namorada: “Quer ligar pra minha ex / Depois de tudo que fez”. L7NNON, por sua vez, fornece um verso consistente: “É que eu sempre ficava em segundo lugar / Tava correndo por dois, cansei de suar / Lancei logo um carro do ano pra não gastar sola do meu tênis novo / Hoje eu marolo de teto solar, outro patamar” – as batidas de hip hop são um charme a parte. Ao longo do álbum, “Surpresa” e “Nunca Mais” passam tão despercebidas que você mal consegue identificar os pontos fortes de cada uma delas. Quando ele canta, “daqui a pouco, sua amiga dá moral, vou te ouvir me dizer homem é tudo igual”, chega a ser cômico. Não sei se foi proposital, mas a melodia de “Surpresa” lembra muito o hit “Me Namora” do Edu Ribeiro. O violão e a sensualidade de “Segue o Baile”, com participação da carioca Azzy, podem te cativar, mas também não vai além disso.

Indiscutivelmente, a faixa mais intolerante do álbum é “Desculpas Pra Inventar”, com Luccas Carlos e Ferrugem – é o número mais desajeitado e deslocado do repertório. Em contrapartida, “Na Hora da Raiva” possui versos e vocais mais consistentes e, embora seja boring, “Mexe Baby” apresenta uma maior variedade na produção: há teclas de piano, instrumentos de sopro, sintetizadores, percussão e backing vocals femininos. “Eu Aprendi a Viver Sem Você” é genuinamente a música mais sensual – sua entrega é interessante e relaxada, e o ritmo muito agradável – mas a repetição lírica cansa repentinamente; destaque para os belos falsetes após a metade da música e o saxofone no final. Embora não haja nada de intrinsecamente errado com esse álbum, Gaab liga sua identidade à de vários outros artistas, lançando sua música à sombra de seus talentos. Para deixar uma impressão duradoura, seria necessário uma visão muito mais ousada do que ele tem a oferecer. Não existe um conceito consistente para tirá-lo do chão, enquanto Gaab rapidamente recua para sua zona de conforto, sem realmente sondar os relacionamentos que tanto o inspira. É difícil imaginar alguém que ainda não era fã do Gaab tocando este álbum repetidamente. Seu estilo e vocal podem ser dois pontos de venda, mas sua música ainda não é memorável o suficiente.

SCORE: 58

Review: Gaab – Hora do Show (2021) was last modified: maio 23rd, 2021 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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