Um pouco antes do Dia dos Namorados, o rapper BIN decidiu lançar um novo single chamado “Apê 1001”, em parceria com a Ludmilla. Ele chegou a postar nas redes sociais a silhueta de uma mulher para os fãs tentarem acertar quem era a pessoa que o mesmo convidou para participar da música. O mais velho de três irmãos, BIN já confessou que começou a gostar de rap por causa do pai, fã do gênero. Ele tem hits conhecidos como “Marília Mendonça”, que ganhou o apelido de “trap da sofrência”, “Quase Uma Semana” e “Saturno”. O trap surgiu no início dos anos 2000 nas ruas de Atlanta, Estados Unidos, graças a nomes como T.I., Gucci Mane e Young Jeezy, mas se espalhou pelo mundo até chegar na cidade do Rio de Janeiro. BIN se tornou conhecido justamente por misturar tal subgênero do hip hop com seu sotaque carioca.
Nascido em Belford Roxo, subúrbio do Rio de Janeiro, ele se destacou no underground do hip hop muito cedo. Sua voz rouca, sexy e grave é diferente de qualquer coisa vista no rap nacional. E ao juntar mais uma vez o trap com uma aura romântica, ele aborda a sedução de um possível casal. Aqui, a atração sexual e a reciprocidade de dois vizinhos surgem através de linhas como: “Trouxe a paz e o meu lazеr, quis até comprar um apê / Bem do lado da sua casa pra tu nunca me esquecer / Aí eu bato na sua porta com a maior cara torta / Pergunto se tem açúcar que é pra eu fazer uma torta”. “Apê 1001” foi escrita pelos próprios intérpretes, BIN e Ludmilla, e mixada por produtores conhecidos como Dallass e Umberto Tavares. Sob riffs de violão e batidas de trap, ele une o romantismo com sua ginga e malícia de marca registrada. “É só desligar o seu celular / Pra eu te fazer vibrar / Você me tem na mão / Cuidado ao jogar comigo”, ele recita melodicamente no refrão. Em contrapartida, Ludmilla apresenta o outro lado da história e canta sobre o medo de se machucar novamente: “Ô, BIN, assim / Só não pisa em mim / Eu já sofri de amor e não quero isso pra mim”.