Em 2019, Tassia Reis lançou o seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “Próspera”. O registro foi aclamado pela crítica especializada e considerado um dos melhores discos do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Os principais temas de suas músicas são a vida, o auto conhecimento, o amor e a quebra de padrões. Agora, em “Shonda D+”, ela flerta com o pop e o funk ao lado de Urias e Preta Ary. O nome da música é uma referência a roteirista Shonda Rhimes, criadora de séries como “Grey’s Anatomy”, “How to Get Away with Murder” e “Scandal”.
Produzida por EVEHIVE, a música apresenta uma sonoridade influenciada pelo grime – estilo urbano que surgiu em Londres, Inglaterra, no início da década de 2000, influenciado pelo hip hop, jungle, drum and bass, dubstep e principalmente UK Garage – e drill – gênero com origem no sul de Chicago, no fim da década de 2000, definido pelo conteúdo sombrio e violento das suas letras, e batidas influenciadas pelo trap. “Shonda D+” chegou com um videoclipe dirigido pela dupla Camila Tuon e Gabiru que mescla ostentação e trabalho. As diretoras trabalharam sobre os questionamentos feitos às mulheres que conseguiram construir um patrimônio e atingir seus objetivos. A narrativa é explorada através da empresa fictícia “Shonda.co” e o vídeo teve como cenário uma loja de cabelos do Brás, em São Paulo. Tassia revelou que escreveu seus versos em um momento de raiva, após um boicote. Para Urias, a música é uma oportunidade de enaltecer as mulheres pretas. A poderosa e dinâmica produção de “Shonda D+” apenas reforça a força do som de Tassia Reis.