Terno Rei – Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso – é uma banda de rock alternativo formada em São Paulo em meados de 2010. O quarteto já lançou dois EPs, “Metrópole” (2012) e “Trem Leva Minhas Pernas” (2015) e três álbuns de estúdio, “Vigília” (2014), “Essa Noite Bateu Com um Sonho” (2016) e “Violeta” (2019). O EP de 2015 foi o primeiro trabalho lançado com o selo, também paulistano, Balaclava Records – o qual o grupo faz parte. Sempre tratando de assuntos cotidianos, como relacionamentos, autoconhecimento e amadurecimento, Terno Rei costuma utilizar arranjos e solos bem elaborados, além de fortes sintetizadores. Bem recebido pela crítica, “Violeta” (2019), o seu terceiro álbum de estúdio, chegou com uma produção excepcional. Como resultado de um crescente autoconhecimento entre os integrantes, o novo single, “Dias de Juventude”, também chega com força total. O vídeo dirigido por Lucas Stegmann mostra dois garotos indo dar um rolê de skate pelas ruas de seu bairro.
Então, eles vão para a casa de outros amigos e passam por momentos rotineiros como jogar videogame e se divertir em festas, vivendo assim essa fase tão boa da vida. “Foi uma das últimas músicas a serem compostas para esse disco. Surgiu já numa segunda fase de produção e, por consequência, o conceito do álbum já estava muito nas nossas cabeças, veio de forma bem natural”, Ale Sater disse sobre o single. O novo álbum do grupo foi gravado em Curitiba no Nico’s Studio, com mixagem e masterização por Nico Braganholo, produzido por Amadeus De Marchi, Gustavo Schirmer e Janluska. Com uma melodia nostálgica e guitarras que remetem ao final da década de 90 e início dos anos 2000, “Dias da Juventude” provoca uma leve mudança em sua sonoridade. “Caio no mesmo lugar / Como todas previsões / Noites em claro, sei lá / Lembra dos tempos de rua”, Sater canta inicialmente sobre os dedilhados de guitarra. É uma música curta e incrivelmente cativante que explode de forma inesperada. Após o primeiro refrão, a bateria e as cordas de violino também entram em cena. “Noite legal, viagem sem fim / Da boca no ouvido e a cabeça na Lua”, ele canta enquanto a guitarra rasga por trás.