Weyes Blood retornará com um novo álbum chamado “And in the Darkness, Hearts Aglow” em 18 de novembro pela Sub Pop. É o segundo de uma trilogia que foi iniciada pelo “Titanic Rising” (2018), um recital austero de uma destruição iminente. Em “And in the Darkness, Hearts Aglow”, Natalie Mering se encontrará no olho da tempestade – engolfada no caos que ela previu. O novo single, “It’s Not Just Me, It’s Everybody”, nos dá o primeiro vislumbre da visão de Weyes Blood – um retorno incrivelmente vital. Ela se concentra nas conexões essenciais para nossa sobrevivência como espécie, enquanto o mundo se torna cada vez mais dividido e o globo permanece no precário precipício do esquecimento. “A misericórdia é a única cura para ser tão solitário / Alguma vez foi tão revelador, por que as pessoas estão sofrendo? / Ah, não sou só eu, acho que é todo mundo”, ela canta sobre a leve percussão. O piano clássico se afasta conforme ela graciosamente expõe suas feridas: “Tanto tempo que não me sinto realmente conhecida”.
Suas confissões sinceras continuam e seus tons sempre empáticos nos fazem sentir como se ela estivesse cantando sobre nós. Mering mostra que todos estão conectados por tal desconexão: “Viver na esteira de mudanças avassaladoras / Todos nos tornamos estranhos / Até para nós mesmos”. À medida que um belo coro se ergue atrás dela, o sentimento de união isolada floresce, agraciada por cordas e sopros à medida que se aproxima de seu arrebatador final. Mas enquanto “It’s Not Just Me, It’s Everybody” exala um sentimento de alegria, o tom subjacente das letras é de alarme e preocupação. Essa justaposição é a metáfora perfeita para Natalie Mering. O mundo está cheio de alegria e beleza, mas, onde quer que esteja, a solidão e a tristeza não estão tão longe. Ambos os lados te puxam como um cabo de guerra. Descobrindo a dor compartilhada da reclusão, ela anseia que a dor e o isolamento se dissolvam, estabelecendo a misericórdia como solução. Enquanto Mering repete o refrão do título, a música incha com as cordas orquestrais e a harpa pungente de Mary Lattimore. “It’s Not Just Me, It’s Everybody” é o primeiro vislumbre do novo álbum e te deixará em um estado de ansiedade pelo que mais pode ser descoberto.