Joanna Sternberg lançará um novo álbum de estúdio, intitulado “I’ve Got Me”, em 30 de junho. Sua música soa como um monólogo interno confuso e autoconsciente, sempre caminhando próximo do pessimismo. A faixa-título mantém uma simplicidade semelhante a uma canção de ninar, lembrando Daniel Johnson em sua franqueza. Um apelo ao autocuidado e ao requisito de se colocar em primeiro lugar. “Por que é tão difícil ser gentil comigo mesmo?”, Sternberg canta. Mais adiante, elu acrescenta: “Entre o ódio de si mesmo e a autoconsciência / Há uma linha muito tênue”. Pouco mais do que pinceladas de violão acompanham sua performance comovente. Com apenas o violão, o contrabaixo e a voz sinuosa de Sternberg, “I’ve Got Me” fornece um momento imediatista, deixando o lirismo brilhar enquanto elu fica com suas paranoias. No clímax da faixa, Sternberg passa de um sussurro para um berro, buscando uma solução para a sua baixa autoestima – seus vocais são dignos de reviravoltas. O refrão parece descontraído, mas possui momentos pessoalmente agraciados. Como uma pequena história em quadrinhos, “I’ve Got Me” se desenrola e serve como um lembrete para si mesmo: “Pegue a caixa de auto-depreciação / Tranque-a e coloque-a na prateleira / Então espere cinco dias, pegue aquela caixa / E jogue no fogo”.
Review: Joanna Sternberg – I’ve Got Me
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