O novo álbum de Carly Rae Jepsen, “The Loveliest Time”, serve como complemento de “The Loneliest Time” de 2022. Gravado entre as datas de sua última turnê, o LP a princípio lembra o brilho dos raios do sol: brilhante, quente e dourado. Como sempre, Jepsen nunca erra em sua assinatura sonora – a faixa de destaque, “Psychedelic Switch”, captura a sensação de estar profundamente apaixonado por alguém, comparando a experiência a uma viagem psicodélica e um sonho lúcido. “Eu era uma música triste, triste antes de nos conhecermos”, ela canta. “Mas cara, seu amor é uma viagem, é como uma mudança psicodélica”. Com bateria, loops de guitarra e chimbais, “Psychedelic Switch” captura influências de Daft Punk e Kylie Minogue. A euforia de um relacionamento é intensificado aqui, enquanto o instrumental justapõe um filtro de disco com um toque de rock progressivo. A mais abertamente canção pop do álbum é um prazer culpado surpreendentemente cativante. Mas enquanto o rock progressivo apresenta arranjos intricados, “Psychedelic Switch” se inclina para um som mais experimental. A partir desse cenário, a música atinge um ponto alto no minuto final, intensificada por cordas, vocais distorcidos e um colapso de baixo. “Porque, querido, eu ficaria satisfeita para sempre com alguns anos disso”, ela canta.
Review: Carly Rae Jepsen – Psychedelic Switch
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