Helena Deland é uma musicista de Montreal interessada em como as músicas podem conter o que escapa à linguagem cotidiana. O seu disco de estreia, “Someone New”, foi lançado para aclamação da crítica em 2020. Essa semana, ela anunciou seu segundo álbum de estúdio – “Goodnight Summerland” foi gravado e produzido com Sam Evian e será lançado em 13 de outubro.
Sucedendo dois singles lançados anteriormente (“Swimmer” e “Spring Bug”), a idílica “Bright Green Vibrant Grey” possui uma textura diferenciada – um número acústico e sombrio nascido de uma dor poderosa. Comovente, incrivelmente calorosa e terna, também é surpreendentemente suave e sutil – diferente da característica sedosa do álbum “Someone New” (2020). Uma canção folk sobre amor e perda que, consequentemente, também reflete sobre a existência humana. Aqui, Deland explora algumas lembranças, como uma viagem ao longo do rio São Lourenço, em Quebec. “Pegue minha mão e leve-me até a costa”, ela canta, “O vento fresco sopra na grama das dunas”. A instrumentação de “Bright Green Vibrant Gray” combina perfeitamente com a suavidade do lirismo: a bateria é tão leve que transforma tudo numa espécie de valsa, ao passo que as guitarras navegam como ondas.