Nesta sexta-feira, os rappers FBC e Djonga se uniram para lançar “Rap Bom” – assim como singles anteriores, esse explora temas sociais com autenticidade e profundidade. Com produção de Pepito e participação especial do saxofonista Jackson Ganga, a música reflete a essência do boom bap. O rap é apresentado como uma ferramenta essencial de empoderamento e uma forma de resistência cultural para aqueles que vivem e consomem o gênero musical. “Rap Bom” presta homenagem aos professores, tanto os tradicionais quanto os culturais, que desempenharam papéis fundamentais na formação de FBC e Djonga.
Essa é a terceira composição inédita entregue por FBC em um curto intervalo de tempo. No início de junho, ele compartilhou “O Retorno é a Única Lei”, ótima colaboração com Dougnow e Coyote Beatz. Em seguida, o rapper mineiro regressou com “Não Deixe Secar”, inusitada parceria com a cantora e compositora carioca Letrux. Os artistas belo–horizontinos, que já haviam colaborado anteriormente, se encontram novamente para cantar sobre perseverança. Liricamente, eles se entregam completamente ao hip hop consciente. Nunca fica claro o que o refrão está nos implorando, mas uma mistura de piadas perfeitamente idiotas e um triunfo real sobre a educação tira os holofotes de um conceito nebuloso. “Um salve para os nossos professores / Eternos sejam nossos professores”, diz as últimas linhas. Em outro lugar, Djonga corta a batida para enfatizar compassos que realmente deveriam fazer as pessoas refletirem. Todo esse conceito torna “Rap Bom” muito mais esmagadora.