O rapper Albreydy Alberto Holguin Roque, de 22 anos, conhecido artisticamente como Inka, sempre tem perguntas e declarações em suas músicas. Em seu novo single, “PARTY DE PALO”, o primeiro single do seu próximo álbum de estúdio, intitulado “Villa Mella”, ele presta presta homenagem às raízes negras e ao “ritmo caribenho que vem de seus genes”. Assim como Patogeno Musa e AcentOh, Inka faz parte de uma cena de rap consciente da República Dominicana. Em suas músicas, ele também costuma elevar o empoderamento negro e defender os direitos da comunidade LGBTQ+. De fato, seu lirismo aponta para muitas avenidas e estradas. Ele é um revolucionário ao se vestir e cantar.
Seu álbum de estreia, “Villa Mella”, será dedicado aos Los Congos de Villa Mella, uma irmandade fundada no século XVI por africanos escravizados e mestiços. Esta irmandade constitui uma das mais significativas e singulares expressões socioculturais tradicionais da República Dominicana. Inka realmente tornou-se conhecido por seu estilo sociopolítico e destreza musical, e “PARTY DE PALO” não é uma exceção. Com apoio de uma percussão energizante, ele chama a atenção para a rápida globalização de gêneros fundados por comunidades afro-indígenas. Na República Dominicana, os ritmos afro-diaspóricos mapeiam gêneros populares como merengue e dembow. Dito isto, Inka faz um convite aos dominicanos para “reconhecer nosso lado africano”, destacando o município de Villa Mella em Santo Domingo como um centro de resistência negra. Os cantores Vita e Yhonsi contribuem com as harmonias enquanto o percussionista Evaristo Moreno toca os tambores e os pandeiros. “Olhe como seu pé está se movendo / Ritmo caribenho que vem em seus genes / Não tenha medo disso”, ele diz. Em suma, “PARTY DE PALO” é uma celebração da herança e das raízes musicais de Albreydy Holguin.