A banda Palánta, de Budapeste, Hungria, é formada por Bálint (teclado), Geri (baixo), Gréti (vocais), Opi (bateria) e Vili (guitarra). Recentemente, eles lançaram um EP no Bandcamp simplesmente intitulado “Demo”. Composto por seis faixas (“A dög”, “Dónde rueda”, “Éhség”, “Fotel hippi”, “Éjszakai kerti parti” e “Dezső”), o EP é a primeira amostra do talento da banda. Você já ouviu falar sobre a síndrome da mão alienígena? É uma doença rara que gera a sensação de perda de controle dos membros e a realização de movimentos involuntários – isso parece algo realmente assustador. No entanto, serviu de inspiração para o Palánta criar a segunda faixa do EP, “Dónde rueda”. É incrivelmente inusitada a forma como a banda explora tal conceito dentro de uma música psicodélica. Aqui, a bateria de Opi avança enquanto um órgão imbui a faixa com a mesma ameaça cinematográfica de um filme de terror. A vocalista Gréti, por sua vez, grita sobre ter sido levada à loucura em húngaro e depois em espanhol – “Esta não é minha mão / Minha cabeça / Onde está minha cabeça rolando”, ela canta pontuando cada linha com gritos incríveis. A música é surpreendentemente caótica, mas atinge um pico ainda mais tumultuado quando os gritos mais altos surgem de todos os lados e atinge você em cheio. “Dónde rueda” provoca uma sensação estranha e emocionante. Mas para a experiência se tornar completa você precisa ouvir todas as faixas do EP.
Review: Palánta – Dónde rueda
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