No mês passado, Jane Remover anunciou seu segundo álbum de estúdio, “Census Designated”. Hoje, ela está de volta com a faixa-título, que tem vocais escorregadios e uma dinâmica caracteristicamente confusa e alta, que se estende por 6 minutos. Embora o primeiro single, “Lips”, tenha me decepcionado um pouco, “Census Designated” chega com uma sensação mais vertiginosa. Desde as letras poeticamente esmagadoras à produção, que é ao mesmo tempo relaxante e barulhenta, áspera e avassaladora, Jane Remover nos entrega uma peça terrivelmente vulnerável. Ela está ciente de sua situação atual e desesperada para se reerguer. “Census Designated” vai de um abraço suave para um refrão barulhento e implacável em questão de minutos. Sua caminhada em direção ao shoegaze é perfeita e contínua, com nada além de uma guitarra extremamente distorcida e algum trabalho de sintetizador. As letras também são absolutamente comoventes e chocantemente introspectivas. Aqui, suas palavras são desenhadas de forma mais vulnerável, como na dolorosa cena do refrão: “Não posso deixar de pensar que o homem que eu mais amo está mentindo para mim / Ele está ligando, chorando, e disse: “Nunca venha para Nova York'”.
Review: Jane Remover – Census Designated
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