O “Everybody Works” (2017), álbum de estreia da Jay Som – também conhecida como Melina Mae Duterte – fez seu próprio mundo parecer uma biosfera expansiva, fundindo influências de Ariel Pink à Carly Rae Jepsen com a paixão pelos anos 80. As músicas eram imediatamente cativantes, embora muitas vezes revelassem mistérios na deliberada lógica de um sonho sendo realizado. “Tire um tempo para descobrir isso”, ela cantou no devaneio reluzente de “The Bus Song”. Se você gastou tempo ouvindo aquele álbum, provavelmente se sentiu impactado. Jay Som esteve ocupada desde então, lançando músicas como “Pirouette” e um EP colaborativo com Justus Proffit. Em 23 de agosto de 2019, ela planeja lançar o “Anak Ko”, seu segundo álbum de estúdio.
No primeiro single, “Superbike”, você tem uma imagem alternativa do seu mundo. Em outras palavras, é uma agitação em dias cinzentos, batidas lânguidas e vocais docemente preocupados que mal se agitam acima da música. “Eu não sou o tipo de idiota que precisa ler as regras”, Duterte canta. “Superbike” é um turbilhão de cores com uma introdução refrescante ao estilo britpop que a conduz sob guitarras exuberantes e sintetizadores melódicos. “Eu pego a superbike, indo 80 na noite / Disse que você queria outra coisa / Algo novo para mostrar e contar / Vou respirar até você partir”, ela murmura, revelando a resposta inicial para qualquer desgosto: fugir o mais rápido possível. “Superbike” pode não ter a viscosidade do seu álbum de estreia, mas abre um caminho mais amplo. Sua voz se entrelaça com as guitarras, enquanto ela sonha em pegar uma bicicleta e deixar seu antigo namorado para trás.