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Review: Miley Cyrus – Younger Now (2017)

Escrito por Gustavo Bustermann 30 de setembro de 2017
Review: Miley Cyrus – Younger Now (2017)

“Younger Now” combina o country e pop de forma tão contida, que sua personalidade acaba sendo prejudicada no decorrer do processo.

Em 29 de setembro, Miley Cyrus lançou o seu sexto álbum de estúdio, intitulado “Younger Now”. É tão inesperado quanto o controverso “Bangerz” (2013), afinal ela reinventou-se novamente. Desta vez, Cyrus deixou para trás sua dança infame e trabalhou em cima de suas raízes country. Desde que saiu das sombras do seu alter-ego Hannah Montana, ela já experimentou vários sons e estilos. Em algo todos nós devemos concordar: ela tem algum problema com imagem. Há muito tempo ela busca uma identidade musical. Não há nada de errado em mudar, pelo contrário, às vezes isso é louvável. O problema é que Cyrus muda de gênero musical de maneira problemática. De repente, ela rejeitou a cultura negra do “Bangerz” (2013) para criar uma imagem “branca” composta inteiramente por um country pop inofensivo. Em 2013, ela inspirou-se completamente na cultura negra abraçando o hip hop e o twerk com breves momentos de apropriação cultural na tentativa de se tornar proeminente. No começo, parecia algo inocentemente bobo, mas não era. Isso deu início a uma era obscena da Miley: as sessões de fotos de Terry Richardson de topless, o dueto infame com Robin Thicke no VMA, tudo levando a uma amizade com o vocalista do Flaming Lips, Wayne Coyne.

Juntos, os dois criaram o “Miley Cyrus & Her Dead Petz” (2015), um álbum experimental de 23 faixas movido a drogas. Alguns anos depois, de forma inteiramente casual, Miley Cyrus simplesmente deixou a cultura negra de lado como se estivesse passando por uma fase. Em 2017, ela substituiu qualquer vestígio de hip hop e música psicodélica, em favor de um country superficialmente sintetizado. Parte da razão pela qual “We Can’t Stop” e “Wrecking Ball” explodiram foi pelo fato dela colocar emoção em sua voz. Da mesma forma, “Party in the U.S.A.” tornou-se um clássico pop porque ela parecia estar se divertindo enquanto cantava. Entretanto, em nenhum momento ela exala a mesma energia e emoção no “Younger Now”. Cyrus escreveu todas as faixas com alguma ajuda do produtor Oren Yoel. Além do conteúdo lírico clichê e desconexo, ela não conseguiu reunir um conjunto forte e bem estruturado. É um álbum que mostra o seu lado mais seguro como artista e peca pela falta de risco artístico. “Younger Now” deveria ser uma visão de sua maturidade e uma ideia clara de quem é Miley Cyrus, mas como uma declaração de reinvenção, é apenas uma sugestão do tipo de artista que ela poderia ser.

O repertório mistura o pop rock e country de forma tão mal produzida, que parece que sua adorável personalidade estúpida foi prejudicada durante todo o processo de gravação. Um cover recente de “50 Ways to Leave Your Lover” do Paul Simon mostrou uma estrela pop autoconfiante recuperando suas raízes, enquanto ainda mantinha o estilo pós-Disney facilitado por Mike WiLL Made-It e Pharrell Williams. Mas em vez disso, Miley entregou “Malibu”, seu primeiro single depois de voltar com Liam Hemsworth e uma prévia da falta de vida por vir. Mesmo que “Malibu” deva ser um hino de reconciliação, é muito alegre e grudento para evocar qualquer sentimento de paixão. Musicalmente, “Malibu” é um pop rock midtempo com vibrações relaxadas e descontraídas. Aqui há evidentes influências de country e folk, além de um desempenho vocal emotivo. A faixa-título é uma oferta agradável, mas “Malibu” consegue ser mais atraente e doce. O instrumental é extremamente simples, composto principalmente de um riff de guitarra. Em algumas das linhas, Cyrus canta: “É um novo começo, um sonho se tornou realidade em Malibu”. A faixa-título olha para trás enquanto foca em quem ela era e como mudou. 

Cyrus tenta explicar para os fãs quem ela é atualmente depois de ter surgido no papel principal de Hannah Montana. Ela parece insinuar que finalmente descobriu quem ela realmente quer ser. “Mesmo que não seja quem eu sou , eu não tenho medo de quem eu era”, ela canta no primeiro verso. As letras falam que a mudanças podem ser positivas e que ninguém permanece o mesmo. O lento ritmo é atrelado por uma guitarra acústica e tambores ao fundo. O seu pai, o também cantor Billy Ray Cyrus, é uma grande estrela da música country, e escolheu ninguém menos do que Dolly Parton para ser madrinha de sua filha. Juntamente com Cyrus, ela co-escreveu a terceira faixa do álbum, “Rainbowland”. Essa canção começa com uma mensagem de voz intrigante da própria Parton falando sobre o quanto está animada para cantar com sua afilhada. É uma música country com boas harmonias, embora Cyrus pareça superar Dolly Parton. Mesmo que as letras careçam de alguma profundidade e a produção lamacenta a deixa sem inspiração, é uma canção bastante jovial.

“Você provavelmente escreveu isso sobre um garoto que você amava”, Parton diz no final da música enquanto obtemos alguma clareza. O álbum tem alguns pontos brilhantes. A tranquila “I Would Die For You” dá a ela espaço para explorar a profundidade de sua voz, enquanto a percussão simplificada a torna uma das faixas menos ensopadas aqui. Ela soa mais forte em “Miss You So Much”, onde o poder e o luto em sua voz se tornam as estrelas da música. Embora tenha sido escrita sobre o namorado de uma amiga próxima que teve uma overdose, Cyrus estava saindo com sua amada avó no dia em que ela estava gravando: “Isso me fez meio que pensar sobre ela, quanto mais eu comecei a cantar”. Sua conexão com o espírito transcendente de amor e tristeza é apenas a coisa mais real em um álbum cheio de músicas frouxas. “Miss You So Much” é bastante sincera e vocalmente despojada. Não dá para negar que ela possui uma grande carga de emoção e honestidade. É conduzida principalmente por guitarras acústicas, piano e uma consistente percussão. Mesmo que o “Younger Now” tenha esses bons momentos, é difícil conciliar com essa nova imagem inofensiva da Miley Cyrus. 

O estranho ritmo sereno e convencional do country-pop “Bad Mood”, e as cordas e trompas impensadas que apimentam os arranjos das baladas mais esquecíveis que fecham o álbum fazem pouco para nos impressionar. Além de insultar as pessoas que viam sua música como uma mercantilização da cultura rap, é difícil levá-la a sério. “Week Without You”, por sua vez, casa o country e o pop com um estilo doo-wop que lembra a Meghan Trainor. Em sua totalidade, possui um arranjo meio estranho e infelizmente não deixa ela mostrar o potencial de sua voz. “Thinkin’” apresenta algo que estamos acostumados a ouvir da Miley Cyrus. Em determinados pontos, me lembrou algumas antigas canções da P!nk e da banda No Doubt – um número pop rock com vibrações retiradas diretamente do início dos anos 2000. Além do leve balanço country, possui linhas de baixo, riffs de guitarra e contundentes tambores. “Love Someone” fala sobre um relacionamento fracassado e sua percepção a respeito disso. Dirigida por um espaçoso e pesado riff de guitarra, é provavelmente a faixa mais escura do álbum. Além do som teatral, possui uma atmosfera mais rica e profunda.

Segundo Cyrus, “Inspired” é dedicada ao Mês do Orgulho LGBT e para aqueles que procuram por mais amor no mundo. “Como podemos escapar de todo o medo, de todo o ódio?”, ela questiona. Apesar de conter simples acordes acústicos e um sentimento claro, as letras são muito clichês. Como muitos de nós, a imaginação da Miley Cyrus é estimulada pela cultura pop, mas muitas vezes ela se perde no contexto. Ela encontra inspiração na superfície e escolhe o que usar para si mesma, sem entender o foco do próprio trabalho. A ironia é que quando ela está trabalhando com ferramentas de outras pessoas, parece mais envolvida. Sua busca pelo próximo som que a define como popstar e o controle total de sua arte deve continuar além do “Younger Now”, porque há poucas coisas para serem apreciadas aqui. Em suma, esse álbum não mostra a verdadeira versatilidade da Miley Cyrus – poucas faixas realmente se destacam. “Younger Now” é uma tentativa maçante de provar que ela é um camaleão da música. Diferente de estrelas versáteis como David Bowie ou Madonna, ela peca pela forma como apresenta sua imagem. Infelizmente, “Younger Now” não funciona como um legítimo álbum country.

SCORE: 47

Review: Miley Cyrus – Younger Now (2017) was last modified: novembro 15th, 2022 by Gustavo Bustermann
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Gustavo Bustermann

Compositor nas horas vagas, apaixonado por músicas, filmes, séries e animes. Grande fã de futebol, rock and roll e cultura pop.

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